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A armadilha Be Flex da Telefônica Brasil

01/12/2015 - 9h57 - Sinttel-ES - Tania Trento
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O SINTTEL-ES, com base nas incertezas e espertezas da Telefônica Brasil (Vivo/GVT) avisa aos/as trabalhadores/as para tomarem cuidado com o comunicado que a empresa divulgou hoje, oferecendo brindes, prêmios para aqueles que, até o dia 05, sábado, fizerem a opção pelo BE FLEX, seu programa de benefícios flexíveis. Ou seria BE FOOLED, traduzindo ao pé da letra: SEJA ENGANADO? 

A empresa tem pressa, oferece prêmios, voucher, pontos. Pergunte-se: qual é o objetivo dessa mudança? Quem vai se dar bem com isso? O Sinttel prepara boletim para as assembleias que serão realizadas até o fim da semana.

A diretoria do Sinttel-ES orienta, para que antes de qualquer decisão, façam as simulações. Temos indicativo de reprovação desta proposta em todo Brasil. Berrine-SP, Minas Gerais e Goiás já reprovaram em assembleias realizadas nesta segunda-feira (30).

Não caiam nesta armadilha. Aguardem até dia 4  de dezembro, quando a maioria dos estados já tiverem realizado todas as assembleias e reprovado esta proposta indecente, que no mínimo discrimina os trabalhadores por faixa salarial, condição familiar dentro de uma mesma empresa, que no seu site se define como “um dos maiores conglomerados de comunicação, informação e entretenimento do mundo, com presença em 20 países e mais de 120 mil colaboradores. No Brasil, somos quase 20 mil pessoas e nossa presença estende-se a mais de 3.800 cidades, totalizando mais de  97 milhões de clientes.  Começamos nossas atividades no País em 1998, no contexto do processo de privatização das telecomunicações. Desde então, temos construído uma história de grandes realizações, que se mistura à própria história de evolução das teles no País”.

Não se apresse. Temos um acordo coletivo em vigor, que tem que ser cumprido pela empresa e que não perde a validade enquanto outro não for aceito pelos/as empregados/as e assinado pelos Sindicatos. Este é um problema da empresa. Ela quer mudanças, mas são os trabalhadores que decidem. Então, se a proposta for rejeitada, a empresa precisará renegociar ou entramos com dissídio coletivo e vamos ver o que a Justiça do Trabalho decide.

O Sinttel-ES não avalisa essa proposta por ela representar perdas para a categoria.

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