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Classe trabalhadora do Brasil prepara greve geral para 28 de abril

07/04/2017 - 12h08 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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As centrais sindicais brasileira estão unidas para a organização de uma greve geral da classe trabalhadora, contra a reforma da previdência, a reforma trabalhista e a terceirização propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

Todas as categorias profissionais são chamadas a parar no dia 28 de abril. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) orienta seus Sindicatos a mobilizarem suas bases para que os jornalistas também participem da paralisação. “A greve será decisiva para mostrarmos que não admitimos o retrocesso histórico que está sendo proposto pelo governo golpista”, afirma a presidenta da FENAJ Maria José Braga.

Os jornalistas – e também os radialistas – da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) já aprovaram, em assembleia realizada dia 31 de março, o estado de greve, com indicativo de paralisação, no próximo dia 28. Participaram da assembleia trabalhadores e trabalhadoras das quatro praças da EBC: Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Maranhão.

Na assembleia, os jornalistas e radialistas aprovaram, ainda, uma Carta Aberta denunciando a censura interna que atinge os veículos da EBC, numa prática envolvendo assédio aos trabalhadores, proibição do uso de imagens e até demissões.

A decisão das centrais sindicais pela construção da greve geral no dia 28 de abril foi tomada após análise da conjuntura, que aponta uma profunda recessão econômica e o maior ataque aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais da história brasileira.

A classe trabalhadora sairá novamente às ruas – como fez em 8, 15 e 31 de março – para denunciar e repudiar a reforma trabalhista, que rasga a CLT, e a reforma da Previdência, que praticamente retira do trabalhador e da trabalhadora o direito à aposentadoria.

O povo na rua também vai repudiar a aprovação do PL 4302, que permite a terceirização na atividade-fim, precarizando as relações de trabalho e ameaçando direitos básicos, como férias, décimo terceiro, jornada de trabalho, descanso remunerado, horas extras e outros direitos trabalhistas consagrados na CLT.

A categoria dos jornalistas já sofre com fraudes nas relações de trabalho e será uma das mais vitimadas com a terceirização sem limites.

Com informações da CUT e do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo / Fonte: Fenaj

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