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Começa coleta de assinaturas contra a Reforma da Previdência

04/04/2019 - 12h55 - Sinttel-ES - Tania Trento
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Abaixo-assinado em defesa da Previdência Social e contra a reforma de Bolsonaro será lançado em São Paulo e a campanha rodará os 27 estados e o DF

Nesta quinta-feira (4), a CUT, demais centrais sindicais – CTBForça Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas – e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo vão realizar uma atividade na Costa Pereira, no centro de Vitória, às 10h, para dar início à campanha nacional de coleta de assinaturas contra a reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL).

A ação tem o objetivo de dialogar com a população sobre as consequências nefastas da Proposta de Emenda à Constituição (PEC006/2019), que dificulta o acesso à aposentadoria e reduz o valor do benefício, e, ao mesmo tempo, coletar as assinaturas que serão enviadas ao Congresso Nacional.

“Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso para mostrar aos parlamentares que o povo brasileiro não quer essa reforma. A previsão é que a entrega seja feita em maio”, explica o presidente da CUT-ES, Jasseir Alves Fernandes.

Na atividade, os representantes dos trabalhadores levarão para a praça a calculadora elaborada pelo Dieese, o chamado “Aposentômetro”, para que o trabalhador possa fazer na hora o cálculo e comparar como ficaria sua aposentadoria com as regras atuais e como será se as alterações propostas por Bolsonaro forem aprovadas por deputados e senadores.

“Montaremos barracas com computadores para simular como poderá ficar a aposentadoria dos trabalhadores se a reforma não for barrada nas ruas”, disse a Tesoureira da CUT/ES, Clemilde Cortes Pereira.

O trabalhador, após fazer o cálculo, ganhará uma cartilha (que pode ser acessada aqui) com todas as explicações sobre as principais mudanças que o governo quer fazer nas regras da aposentadoria e como elas afetarão a vida de cada um.

“Vamos dialogar com a sociedade sobre a reforma, mostrar para os trabalhadores os prejuízos dessa proposta de Bolsonaro que retira direitos, diminui o valor da aposentadoria, aumenta o tempo de contribuição e ainda impõe a obrigatoriedade de idade mínima para se aposentar [65 anos homens e 62 mulheres]”, diz Sérgio.

O Secretário-Geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, explica que a ideia é que todos os estados façam atividades permanentes como a que será realizada no ato de lançamento.

“É importante que a coleta de assinaturas e o diálogo com a população sejam feitos diariamente nas praças, bairros, local de trabalho, pontos de ônibus e todos os lugares em que forem possíveis”, orienta Sérgio.

Precisamos barrar esse projeto, senão será o fim do direito à aposentadoria no Brasil – Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT Nacional

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