As intenções da Vivo nas reuniões de negociação do Acordo Coletivo 2017/2018, com os representantes dos trabalhadores, é mais uma paulada na cabeça da categoria, assim como as muitas que vem sendo dadas pelo desgoverno de Michel Temer e sua quadrilha de deputados e senadores quando aprovam a Terceirização Sem limites e a Reforma Trabalhista.
E a Vivo vem na mesma toada. Na primeira reunião, ela já queria que o Acordo Coletivo 2017/2018 contemplasse as mudanças nas leis trabalhistas que ainda vão entrar em vigor no dia 11 de novembro. E para conseguir o que quer, ferrando ainda mais seus “colaboradores”, vem adiando, arrastando, empurrando com a barriga o processo de negociação que deveria ter sido finalizado em agosto, pois a data base é setembro.
Renovar o ACT vigente SEM CORREÇÃO, tanto de SALÁRIOS como de BENEFÍCIOS (ZERO DE REAJUSTE);
Renovar o acordo de PPR por mais 2 anos nas mesmas condições atuais (ou seja, SEM QUALQUER TIPO DE REAJUSTE, independente das metas traçadas);
Pagamento de abono indenizatório correspondente a 25% do salário nominal;
Ampliação do prazo de compensação do Banco de Horas para 180 horas
A Empresa alegou não dispor de recursos no momento pra tratar da negociação no referido formato e que levaria essa reivindicação pra diretoria e marcou nova reunião a ser definida a data, previamente agendada de 25 a 27/10/17.
São vários os motivos. A conjuntura econômica recessiva, mão de obra farta, com o desemprego de 14 milhoes de trabalhadores; a Reforma Trabalhista que rasgou a CLT e os direitos da classe trabalhadora; o Golpe Político contra a presidenta Dilma; a instalação dos golpistas no Palácio Alvorada e um Congresso Nacional envolvido em corrupção e comprometido em defender seus próprios interesses e os dos empresários, dos bancos, dos ruralistas, da elite escravocrata, etc.
Do outro lado, tudo acontece e os trabalhadores – os mais atacados e prejudicados – permanecem sem reação. Parecem estar anestesiados.
As empresas enxergam isso de longe e veem que este é o momento de tirar o que podem. E olha que a Vivo nem pode dizer que a sua situação é ruim.
MEMORIA DA 3ª REUNIAO DE ACT DA TELEFONICA/VIVO 05.10.17
A empresa iniciou a reunião com a apresentação do sr. LEOMAR, área de benefícios , que falou sobre alguns serviços que serão implementados para a área técnica como SMS informando sobre suas produções.
Em seguida a empresa , apresentou a proposta de congelar tudo , no formato da reunião anterior , propondo apenas um abono de 25%.
A comissão, fez a seguinte contra Proposta:
A Empresa alegou não dispor de recursos no momento pra tratar da negociação no referido formato e que levaria essa reivindicação pra diretoria e marcou nova reunião a ser definida a data, previamente agendada de 25 a 27.10.17.
Após alguns debates entre a comissão, sobre as dificuldades enfrentadas nesta negociação, que é atípica, a reunião foi encerrada .