Paulo Hartung mantém sua fidelidade a Temer, seu sócio no golpe contra a democracia brasileira. Também mantém a sua política de tratar os movimentos sociais como caso de polícia. Por ordem do governador, segundo afirmou seu secretário de segurança, a repressão policial foi dura na greve geral desta sexta-feira, 30/06.
O legítimo direito de lutar por direitos trabalhistas e previdenciários foi substituído pelo já batido discurso da manutenção do do “direito de ir e vir”. Ora, a garantia constitucional do direito de ir e vir não é atacada quando a população faz manifestações legítimas. Nenhuma via é bloqueada indefinidamente, para sempre. As interdições são passageiras e fazem parte da manifestação. Uma greve que não incomode, que não interfira na vida das pessoas, não tem razão de existir.
Na verdade, o que o governo quer proteger, e o faz de forma descarada, é a manutenção da produção capitalista. A grande arma do trabalhador, que é parar a produção, impedida de acontecer. A polícia passa então a ser usada como braço armado a defender interesses de patrões, apenas. Esse é o “modus operandis” do governador, Paulo Hartung.
Repressão armada ou da mídia não vão impedir que os trabalhadores e trabalhadoras, capixabas e de todo o Brasil, lutem por seus direitos. Lutaremos até o fim, até a vitória. Um governo ilegítimo não tem condições morais de arrancar direitos da classe trabalhadora. A luta continua. A CUT no Espírito Santo e em todo o Brasil não vai abandonar as ruas e nem a defesa dos interesses de classe que estão em jogo.
Escrito por: Edilson Lenk