A segunda greve geral deste ano acontece num momento em que a classe trabalhadora brasileira assiste atônita ao avanço do ataque a seus direitos no Senado Federal. A maioria dos senadores, comprometida com Michel Temer e empresários, transforma o Senado em um apêndice da Câmara de Deputados e das vontades e chantagens do Palácio do Planalto. Um governo cambaleante, golpeado por incessantes denúncias de corrupção e comprovadas irregularidades não pode ter o direito de impor perdas de direitos à classe trabalhadora com a Reforma Trabalhista.
A insensibilidade dos senadores e senadoras da base golpista, mostraram ontem na Comissão de Constituição e Justiça do Senado que não estão nem aí para os direitos da classe trabalhadora. Tais atitudes devem dar ainda mais gás para a grande greve geral chamada, novamente, por todas as centrais sindicais e movimentos populares em todo o país para esta sexta, dia 30.
Os trabalhadores vão parar também em defesa de suas aposentadorias, ameaçadas com a proposta de Reforma da Previdência. O ilegítimo e golpista Michel Temer quer impor que o trabalhador morra de trabalhar com os cortes de direitos na Reforma Trabalhista. E também quer que ele trabalhe até morrer, sem ter direito de conseguir chegar à aposentadoria.
É muito ataque por parte de um governo que não foi eleito. Essas propostas jamais resistiriam a qualquer consulta popular. Isso é fruto do golpe aplicado na democracia brasileira e mostra sua razão para ter acontecido.
A resistência popular está nas ruas de todo o país. E amanhã, na greve geral, ela se mostrará mais firme e resoluta, com toda a disposição de defender os direitos da classe trabalhadora.
Nos vemos nas trincheiras de luta. NENHUM DIREITO A MENOS.
(CUT-ES)