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Negociação do Acordo Coletivo

Brasilcenter quer achatar o salário dos REP de serviços especializados

14/04/2022 - 14h46 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Empresa oferece 4% de reajuste para todos, quando a inflação é de quase 12%. Alega que já atualizou o salário em Janeiro/22, quando houve o reajuste do Salário-Mínimo. E os REP de Serviços Especializados também passariam a ganhar salário mínimo?

É a mesma lenga-lenga de todos os anos. A BrasilCenter quer acabar com os REP de Serviços Especializados, achatando os salários, nivelando-os aos dos REPs. Essa foi a tônica da primeira reunião com a empresa para a renegociação do Acordo Coletivo 2022/2023. A data base é 1º de abril.

É logico que o SINTTEL-ES não aceitou nenhuma das investidas e avisou que não assina acordo sem a reposição integral das perdas salariais nos salários e benefícios. A próxima reunião está marcada para a quarta-feira, 20/04.

Beber o sangue dos trabalhadores

Mas esse tipo de proposta não é somente da BrasilCenter. É a estratégia do Grupo CLARO BRASIL que inclui as empresas Claro, Embratel, Net, Nextel, Star One, Primesys, Telmex e BrasilCenter.

É um dos maiores grupos empresariais no setor de Telecomunicações, com atuação no país, cuja prática nas relações de trabalho é predatória e antissindical. Ou seja, explorar o trabalhador  pagando o menos possível pela sua força de trabalho e destruindo a reputação dos sindicatos. Ou você nunca ouviu na empresa que SINDICATO não serve para nada?

SINDICALIZAÇÃO É A SAÍDA

Se os trabalhadores tomassem a atitude de se associar ao SINTTEL-ES,  essa postura da empresa seria outra. “Duvidamos que qualquer empresa faria uma proposta indecente dessas para começar o processo negocial, sabendo que seus empregados acreditam e têm confiança no Sindicato que os representa”, diz Nilson Hoffmann, presidente do Sinttel.

Nestes 20 anos negociando com a BrasilCenter, o Sinttel já demonstrou que defende a todo custo os trabalhadores e trabalhadoras.

Prova dessa postura de caráter são os dois processos judiciais que estão em fase de pagamento: o do mês de treinamento, que a empresa não pagava até 2011. O outro é o de PPR para os desligados no ano de 2012, que a BrasilCenter também se negou a pagar.

Nestes processos, a empresa recorreu até as últimas instâncias em Brasília, perdendo em todas. Mas o SINTTEL não desistiu, mesmo tendo um número insignificante de associados nesta empresa, cujas mensalidades não cobriam as despesas judiciais dos processos.

SINDICALIZE-SE e dê forças ao Sindicato nessa negociação. Preencha a ficha de filiação on-line, assine e envie para o Sindicato. Acesse este link

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