Aumentando a angústia dos trabalhadores da Telemont Engenharia de Telecomunicações, a audiência de Conciliação do dissídio de greve, ocorrida às 14 horas dessa segunda-feira, dia 12/12, não mudou em nada a situação econômico-financeira que se encontra a categoria nos últimos dois anos. Pelo contrário, só está piorando.
O motivo da audiência é a greve iniciada pela categoria no dia 23 de novembro, em virtude da falta de reajustes no aluguel dos veículos agregados, nos salários, no auxílio-alimentação (tíquete), PPR, cumprimento da escala, transparência no pagamento da RV, entre outros problemas.
A expectativa do Sinttel, na reunião convocada pela Telemont no dia 7/12, era que esses problemas seriam discutidos e uma alternativa fosse apresentada pela empresa para resolvê-los.
Mas, ao contrário do que dizia o post do encarregado Emerson, publicado no Grupo da Empresa, na rede social Telegram, não houve nem discussão de reajuste do tíquete 2015 e 2016 e reajuste do aluguel dos carros.
A Telemont, representada pelo Getúlio, o diretor Fernando e o gerente Fred, não quis de forma alguma avançar nestes pontos. Manteve a posição que vem marcando o impasse desde o ano passado, quando a categoria recusou a proposta de reajuste do acordo coletivo.
Batendo na mesma tecla, a empresa só considera problema para os trabalhadores a Ação de Cumprimento que a obriga a cumprir a CCT 2015/2016. O resto dos problemas, como aluguel do carros e o tíquete não são importantes, desde que o sindicato aceite voltar atrás e aceitar suas imposições.