O Sinttel-ES publica neste sábado, no Caderno de Classificados de A Tribuna, um AVISO À POPULAÇÃO sobre a GREVE POR TEMPO INDETERMINADO que os trabalhadores da Telemont Engenharia de Telecomunicações S.A, empreiteira da Operadora Oi, começam a fazer a partir da ZERO HORA de quarta-feira, dia 23 de novembro.
A decisão de iniciar a GREVE foi tomada em assembleia na manhã desta sexta-feira, dia 18, na Praça do Papa, na Enseada do Suá em Vitória. Após, o Sinttel encaminhou correspondência ao gerente da Telemont, Getúlio Cardoso Pinto, oficializando a decisão dos trabalhadores, reiterando as principais reivindicações da categoria, como reajuste já aprovado na Convenção Coletiva 2016/2017, reajuste do aluguel dos carros agregados e o pagamento de PPR, sonegadas pela empresa.
Na próxima segunda-feira, o Sinttel fará encontros com os trabalhadores na Grande Vitória e nos municípios do interior – onde se concentram maior numero de trabalhadores – para organizar o movimento e manter a mobilização, assim como nas redes sociais.
Uma assembleia será convocada na próxima semana, em um local fechado e, se possível, à noite para permitir que a categoria participe e que o Sinttel tenha controle da entrada, para evitar que a empresa – como fez ao longo dessa semana – pressione e intimide os trabalhadores enviando para as assembleia seus encarregados, supervisores e coordenadores. Até o gerente operacional da Telemont, FRED (Frederico Valério), que os trabalhadores nunca tinham visto, fez uma “via cruzes” por todos os DGs e bases da empresa, ameaçando e MENTINDO para os trabalhadores. Tudo para esvaziar a assembleia.
O Sinttel, está elaborando um dossiê com todas as postagem e gravações que demonstram as atitudes antissindicais da Telemont, para apresentar ao Ministério Público do Trabalho-ES,
Nilson Hoffmann, presidente do Sinttel-ES, fala sobre a decisão de Greve dos Trabalhadores da Telemont
Diante de todos as MENSAGENS FALSAS que circularam pelos grupos de WhatsApp, Telegram, postadas pela própria empresa, ou mando dela — como o corte de ponto; de que dia 22 teria uma liminar da Justiça e o que o movimento seria considerado “irregular”(foto), o que fez com que a maioria dos técnicos não participassem, a assembleia decidiu manter a decisão de ir à greve a partir do dia 23. Para os trabalhadores, abafar o movimento seria fazer o que a empresa queria.