Em continuidade ao processo de fusão com a GVT, a Telefônica Vivo apresentou um plano de reestruturação com demissão voluntária da empresa. O RH informou que ainda há a necessidade de eliminar alguns cargos sobrepostos, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
No estado de São Paulo será necessária a redução de cerca de mil postos de trabalho duplicados da área administrativa. Por outro lado, a empresa informa que tem projetos de internalizar serviços executados por empresas terceirizadas e aumentar a contratação de trabalhadores da área de campo e de teleatendimento.
Para efetuar a redução em seu quadro de trabalhadores/as, a empresa abrirá um Processo de Demissão Voluntária (PDV). Com o intuito de minimizar o impacto econômico na vida dos/as trabalhadores/as envolvidos nesse processo, os Sindicatos de Trabalhadores negociou um pacote de benefícios para desejar sair.
– VA/VR: não desconto do valor residual no mês de desligamento; – Doação do aparelho celular;
– R$ 1.533 referente ao auxílio-creche/babá/dependente com deficiência por filho que recebe atualmente;
– Plano de Saúde (oriundos Vivo): extensão de 120 dias da assistência médica por meio de adesão à Lei 9656;
– Plano de Saúde (oriundos GVT): extensão de 60 dias da assistência médica.
O SINTTEL-ES, por princípio, é contra demissões. Entretanto, diante de um processo irreversível como a fusão de empresas, os Sinteis do Rio, São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Bahia buscaram uma alternativa para minimizar o impacto na vida dos/as trabalhadores/as.
O período para inscrição é de 21 a 25 de julho. Mais informações serão divulgadas pela empresa. Vale lembrar que cada caso será analisado pelo RH, o pedido poderá ou não ser aceito e todos receberão uma resposta sobre a solicitação.