Boca no trombone!
Através do canal Whats App do SINTTEL-ES recebemos muitas reclamações de trabalhadores da Sollo Brasil nestes dias de quarentena decretada pelo Governo do Estado. O Sinttel fez uma reunião com a direção da Sollo, na tarde desta quarta-feira (7/04), e todas as queixas foram apresentadas à empresa. Acompanhe as respostas para as reclamações feitas pelos/as trabalhadores/as:
1 – Ônibus fretados lotados, semelhante aos dos transporte público.A empresa informou que no início da quarentena houve superlotação por não terem como dimensionar a quantidade de ônibus. Segundo a Sollo, isso já foi resolvido com a contratação de mais carros (vans) para auxiliar no transporte. Ela informou que colocou uma pessoa para contar a quantidade de trabalhadores que chegam nos ônibus para ajustar, se necessário.
A Sollo informou que esse problema ocorreu pela dificuldade de montar o esquema do transporte ocorrido nos primeiros dias. Porém, garantiu que foram feitos ajustes para evitar que o deslocamento seja muito demorado, contratando mais carros. Segundo os representantes da empresa, os trabalhadores não precisam se deslocar a pé. Que estão autorizados a utilizarem carros de aplicativos para fazerem o deslocamento de casa até o ponto que o ônibus vai passar. Disse, ainda, que as pessoas que moravam mais distantes dos pontos dos ônibus foram colocadas em home office para evitar deslocamentos maiores. Também está tentando disponibilizar o GPS dos ônibus para que os trabalhadores possam ter o controle do tempo.
3- Atrasos e compensação de jornada – Trabalhadores se queixam que a empresa não reconhece os atrasos e que, nestes casos, são informados que a jornada iniciará quando conseguem chegar na empresa. Ou seja, muitos iniciam a jornada com 1 hora, 1h30, 2 horas após a jornada normal, sendo que alguns têm compromissos após a jornada normal e enfrentam dificuldades.A empresa disse que fará análise de cada caso e se for necessário fará as correções ajustando o que for necessário.
A Sollo informou que vai apurar essa denúncia, pois desconhece que isso esteja acontecendo. Mas reiterou que o sistema utilizado nos computadores do home office é o mesmo para o trabalho presencial que permite acionar a pausa.
5- Teleoperadores reclamam que ficaram em casa sem trabalhar e depois tiveram que ir até à empresa para retirarem os equipamentos, pois a empresa informou que não levaria na casa deles. Isto ocorreu na última sexta-feira e o empregado teve que bancar esta retirada, pois lhe foi dito que teria que pagar os dias que ficou sem trabalhar, pela falta do equipamento.A empresa reconheceu que de fato na sexta-feira muitas pessoas preferiram levar por seus próprios meios, os equipamentos para casa, devido o volume de pessoas que passariam a atuar em home office, mas que ninguém é obrigado a levar os equipamentos fornecidos pela empresa pagando do seu próprio bolso. Se comprometeu em apurar o que ocorreu.
A Sollo informou que esta situação já foi resolvida.
A empresa relatou que, por questões técnicas, isto não seria possível e que por força do contrato não poderia tirar as pessoas do posto de atendimento.