Seguindo a decisão de companheiros/as de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, o Espírito Santo também recusou a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016, oferecido pela Vivo. Foi uma resposta ao “pacote de maldades” que a Vivo, sob as orientações do atual presidente do Grupo Telefônica/Vivo no Brasil, Amos Genish, tentou enfiar goela abaixo dos/as trabalhadores/as.
Não colou. Dentre as 88 pessoas que participaram da assembleia, 87% dos/as trabalhadores/as disseram um NÃO BEM GRANDE à precarização que a empresa queria impor, sob a necessidade de aproximação gradual das cláusulas dos acordos coletivos. Essa aproximação gradual era nivelar os benefícios, reduzindo as conquistas nos acordos da Vivo e GVT.
A proposta, entre outras perdas, alterava significativamente o modelo do plano de saúde existente, criando um monstrengo chamado de BE FLEX que, uma vez implantado, deixa a empresa à vontade para promover, no tempo que ela quiser, outras alterações sem discussão com os sindicatos. Além disso, não oferecia reposição integral das perdas salariais e previa, a partir da fusão com a GVT, categorias distintas numa mesma empresa.
Agora é esperar o resultado das demais assembleias que ainda estão sendo realizadas em vários estados para ou voltar à mesa de negociação ou enfrentar um processo de dissídio coletivo.
Ao contrário da Vivo, a maioria dos 108 empregados/as na GVT que foram à assembleia decidiu aceitar a proposta, É que aqui no ES, os/as trabalhadores/as na VGT não terão grandes modificações e boa parte deles ainda teriam alguns benefícios melhorados. Apenas 19 votaram contra.