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Reunião de negociação com a Oi foi rápida e ruim

26/11/2015 - 10h21 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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Nesta quarta-feira, 25/11, no Rio de Janeiro, a Comissão de negociação dos trabalhadores e a Fenattel-ES reuniu-se com os representantes da Operadora Oi,  para dar prosseguimento ao processo de negociação visando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. Segundo a Comissão, a reunião foi “rápida e ruim”, com a empresa afirmando que não seria possível aplicar aos salários nem o índice de inflação do período (INPC) de 10,33%. O discurso uníssono das demais operadoras.

Pela manhã, o diretor de Relações de Trabalho, Marcos Mendes fez uma apresentação, seguida de debate, sobre o desempenho dos indicadores e a tendência de pagamento do Placar deste ano. Onde as projeções apontam para uma premiação por volta de 1,5 salários.

Em seguida, os representantes dos trabalhadores pontuaram diversos problemas que tem afligido o pessoal da Planta Interna em todo o país, como folgas obrigatórias, falta de água nos locais de trabalho, veículos sem ar-condicionado, não pagamento de horas extras por deslocamento, mudança de escala de trabalho, etc…

Neste caso, de comum acordo, a Comissão fará, nesta manhã, um documento contendo as diversas denúncias de problemas para que a diretoria de RH atue junto à diretoria de Operações e nos apresente as respostas/soluções nas próximas reuniões.

Na parte da tarde, tratou-se do mais importante, que é a renovação do acordo coletivo de trabalho e aí “o caldo entornou”. Os representantes da empresa voltarem a afirmar não ser possível atender nossas reivindicações e que “não seria possível atingir a correção dos salários e demais benefícios pelo índice da inflação “.

E  fizeram uma contraproposta completamente aquém de qualquer possibilidade de entendimento:

  1. Manutenção do atual acordo coletivo até 31/10/2016;
  2. Reajuste do tíquete alimentação/refeição em 5,5% (passando para R$ 28,80), a partir de dezembro;
  3. Reajuste do auxílio-creche também em 5,5% (passando para R$ 416,80), a partir de dezembro;
  4. Reajuste salarial de 4% apenas para quem recebe até R$ 2.000 e mesmo assim em janeiro.

Como não poderia deixar de ser, esta proposta ridícula foi rejeitada e travou-se uma discussão mais ríspida com os representantes patronais, deixando claro que entendemos que o reajuste de todos os pontos do atual Acordo Coletivo de Trabalho tem como ponto de partida a correção plena pelo INPC, ou seja 10,33% e que a data base tem que ser assegurada. Finalizando, insistimos que na próxima reunião, já agendada para os dias 01 e 02/12,  os dirigentes da Oi apresentem uma contraproposta que seja passível de avaliação por parte dos 15.500 trabalhadores/as da empresa.

A comissão Nacional de Negociação da Fenattel para negociar com a Oi é formada por Alessandro Torres, Áurea Barrence, Délson Resende, Lauro Siqueira, Marcelo Beltrão, Maria Altinízia, Nílton Nicolazzi, Orlando Hélber, Pedro Rosa e Yeda Paúra.

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