Diante dos boatos e fofocas que circulam e da pressão que a empresa vem fazendo sobre os/as empregados/as, o SINTTEL informa que não levará para apreciação dos/as trabalhadores/as a já RECUSADA proposta de acordo coletivo, avaliada por todos de norte a sul do Estado, no mês de julho.
Essa é uma decisão do Sindicato, o representante legítimo dos trabalhadores, objetivando defendê-los dos baixos salários e da precarização crescente imposta pelas empresas prestadoras de serviços no setor de telecomunicações.
As reuniões com a Telemont/Oi – quatro realizadas – não trouxeram avanço algum para os/as empregados/as. Os reajustes salariais são uma miséria, se comparados aos que vem sendo praticados na Convenção Coletiva das Prestadoras de Serviço, aprovada no mês de junho. A Telemont/Oi não quer fazer parte desse conjunto de empresas que pagam salários maiores do que quer impor neste momento de negociação coletiva, em que o que for decido valerá por mais um ano.
Depois de ver sua proposta rejeitada, estrategicamente, a Telemont/Oi maquiou sua oferta. Deu um reajuste diferenciado apenas para a função do Multiskill, que atinge somente um grupo dos seus empregados, em detrimento de uma imensa maioria. Só isso não é suficiente para que se volte à categoria e peça para ela apreciar novamente uma proposta igualzinha.
O SINTTEL não vai compactuar com as perdas já existentes, e outras que virão, se aceitar a pressão da empresa. O único objetivo da Telelomt/Oi é aumentar ainda mais a exploração de sua mão de obra. É dever do Sindicato defender os associados e todos aqueles que de uma forma ou de outra forem atingidos pelos acordos firmados pela entidade sindical. Se o Sindicato aceitasse essa artimanha da empresa, poderia ser questionado pelo Ministério Público do Trabalho. E qualquer trabalhador/a poderia denunciar o Sindicato por não defender os seus direitos.
É preciso calma
O SINTTEL pede à categoria que se mantenha unida e disposta a ir à luta. Vamos encaminhar algumas decisões, mas precisamos de mais tempo e a confiança dos/as trabalhadores/as. Aguente a pressão e não vamos perder a expectativa de obtermos um resultado melhor para todos.