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Insatisfação geral

VIVO transforma supervisor em fiscal. Fiscal de quê?

09/07/2025 - 17h10 - Sinttel-ES - Tânia Trento | Jornalista | Reg. Prof. 0400/ES
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A Operadora VIVO resolveu, de uma hora para outra, trocar de nome do supervisor de serviço ao cliente para  fiscal de qualidade de rede. Mas afinal, o quê um supervisor vai fiscalizar? Esse é um dos questionamentos que o Sindicato está fazendo à empresa.

Na segunda-feira, 7/7, ao visitar as instalações da empresa – que é uma atividade corriqueira – o diretor do SINTTEL-ES, Juliano Santos de Oliveira, sofreu uma tentativa de impedimento por parte da gerência, alegando que ele deveria avisar antes de ir.

A gerência foi alertada que o sindicato tem total liberdade de entrar nas dependências da Vivo, pois está garantido em Acordo Coletivo e o diretor Juliano não é um estranho. Ele é empregado da Vivo, o que o qualifica e capacita para tal.

Mas no quê a ação da gerência desviava a atenção do Sindicato? Uma mudança interna que os trabalhadores não foram consultados e que gerou enorme insatisfação. E se gerou insatisfação é porque é prejudicial aos trabalhadores ou está muito mal explicado.

A preocupação do SINTTEL-ES  se refere, primeiramente, ao fato de estarem delegando mais atividades para esses trabalhadores sem aumento do salário.

Questionada, a empresa vem dizendo que não haverá mudanças. Ora, se não tem alteração, porque transformar o supervisor em fiscal. Qual a justificativa?

Há três anos o SINDICATO vem cobrando da Vivo soluções para vários problemas como por exemplo,  técnicos de Telecom que nunca foram promovidos, desde a aquisição da GVT pela Vivo.  Estes cargos estão congelados e não crescem.

Outra questão é a disparidade salarial dos assistentes técnicos que, apesar de terem sidos contratados no mesmo período (entre 2011 a 2013), recebem salários que variam entre R$ 1.700, a R$ 2.400, muito abaixo do que deveriam.

Ainda tem o problema dos técnicos de serviço ao cliente, que ficam à mercê dos gestores para que  a produção por eles alcançada seja lançada no sistema. Como a política de pagamento variável deixa margem para interpretações, cada um lança da forma que convém. É logico que essas distorções causam prejuízo.

A Vivo insiste em manter trabalhadores fora da função a qual foram contratados. É  muito fácil achar, nas dependências, assistente técnico que não assiste nenhum técnico; técnico de Telecom  trabalhando em área administrativa; supervisor fazendo trabalho de analista, entre outras funções.

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