Acordo Coletivo 2019/2020
A reunião ocorrida na terça-feira passada (01/10) em Brasilia, entre a Federação Livre (Sinttel-ES, SinttelRio, Sinttel-PE, Sinttel-CE e Sinttel-RO e Sinttel-AM), a Fitratelp e a Operadora Telefonica/Vivo terminou em um grande impasse. A Federação disse não à proposta, mas a Vivo retornou à mesa de negociações para informar que não teria como atender às reivindicações feitas e que a proposta fosse levada à assembleias para que os/as trabalhadores/as decidissem.
A Federação Livre ainda esperou até a sexta-feira (04/10) por uma resposta da empresa para uma contraproposta ao Banco de Horas, que também foi negativa. Diante da proposta inaceitável, o Sinttel está convocando toda a categoria, nesta empresa, para as assembleias:
Dia 09/10: Guarapari, Cachoeiro, e Campo Grande (Cariacica).
Dia 10/10: Linhares, São Mateus, Nova Venécia e Colatina.
Dia 11/10: demais lojas da Grande Vitória
Dia 14/10; às 8 horas na Vivo 2 (antiga GVT na Avenida Adalberto Simão Nader, em Mata da Praia) e às 10 horas na Vivo 1 (Av. Des. Santos Neves, 200 – Santa Helena) em Vitória.
As negociações tiveram início no dia 08 de agosto, e pouca coisa mudou na proposta apresentada pela empresa, pois ela insiste em pontos já negados. Porém, era esperado que, nesse novo encontro, as negociações fossem encerradas pelo fato de outras empresas já terem encerrados as suas negociações, bem como a divulgação do INPC.
Na reunião, as Comissões de negociação da Federação Livre e da Fitratelp (Sintteis DF, MA, MG, PA, PB, PI, RS e SE) reuniram para discutir a proposta apresentada pela empresa e chegou-se às seguintes conclusões: Aceita-se os valores percentuais de reajuste e abono, mantendo o reajuste dos benefícios na data base, porém o reajuste do piso seria puxado para dezembro de 2019.
A empresa não aceitou a contraproposta das federações.
Agora cabe ao trabalhador decidir se aceita esses índices ou não, lembrando que o lucro da Vivo no primeiro semestre de 2019 foi de R$ 2,8 bilhões . No período, a empresa dona da Vivo registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,4 bilhão, representando um crescimento de 26,4% em comparação ao igual período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro líquido alcança R$ 2,8 bilhões, com crescimento de 24,3%.
Já o EBITDA recorrente – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – foi de R$ 3,8 bilhões, com crescimento anual de 1% e margem EBITDA de 34,9%, um aumento de 0,2% em comparação ao segundo trimestre de 2018. Nos seis primeiros meses do ano, este lucro registrou R$ 7,7 bilhões, com crescimento de 1,9% na comparação com igual período anterior e margem de 35,2%.
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