Fim do Contrato MR Tel/Vivo
Contrato da MR Tel com a Vivo não é renovado e prestadora quer que trabalhadores paguem o pato.
Na manhã desta segunda-feira, 1º de julho de 2019, os trabalhadores da MR Tel Telecomunicações Eireli -ME , prestadora de serviços para a Telefônica /Vivo, foram chamados ao pátio da empresa, localizado no Bairro Maria Ortiz, em Vitória, onde foi comunicado a eles que a empresa não renovou o contrato com a Telefônica/Vivo. Até ai, uma notícia muito ruim, diante de um número assustador de desempregados, pois significaria que em torno de 80 trabalhadores seriam demitidos pela prestadora. Porém, o pior estava para acontecer. A MR Tel pressionou (com todas as letras) que seus empregados peçam demissão, sob a alegação de que serão recontratados por outras prestadoras locais de telecom.
O SINTTEL/ES alerta: não caiam nessa MENTIRA. A pressão para que peçam demissão, ou façam demissão de comum acordo, conforme a Lei da Reforma Trabalhista, tem o único intuito: NÃO PAGAR AS VERBAS RESCISÓRIAS ou, no máximo, rachar os valores devidos com os empregados.
A renovação do contrato com a Operadora já vinha sendo discutido há meses. Portanto e, provavelmente uma ação definida previamente pela MR Tel, os trabalhadores foram surpreendidos, pois sequer haviam recebido o Aviso Prévio com 30 dias de antecedência, conforme a lei. O que é comum em situações de fim de contrato de prestação de serviço e, assim, permitir que os empregados pudessem se preparar para dificuldades após a dispensa.
Mas, numa total falta de respeito, a empresa reuniu os empregados para dizer-lhes que não fará desligamento com Avisos Prévios indenizados, o que também acontece na maioria dos casos em que uma empresa deixa o contato de prestação de serviços para outro tomador.
A Diretoria do SINTTEL/ES já entrou em contato com a Telefônica/Vivo que confirmou o fim do contrato com a prestadora.
O SINTTEL/ES está tomando providências junto aos órgãos competentes (ministérios Público do Trabalho-MPT e do Trabalho e Emprego-MTE) para, se necessário, acionar a Justiça do Trabalho exigindo que os trabalhadores não sejam responsabilizados e penalizados pela ganância e falta de respeito da MR Tel.
O SINTTEL/ES orienta aos trabalhadores a não aceitarem pedir demissão da MR Tel, mediante pressão dos gestores, sob o argumento de que serão contratados pelas outras empresas. Também que não aceitem demissão em comum acordo, abrindo mão do seguro-desemprego e outras verbas rescisórias. A MR Tel e a Telefônica /Vivo precisam antes “se entenderem” para que os trabalhadores sejam desligados da prestadora e recebam todas as verbas rescisórias a que têm direito.