Redução dos postos de trabalho

Federação LiVRE garante benefícios na reestruturação da V.tal

Diante do anúncio da V.tal de reestruturar seu negócio, a Federação LiVRE garantiu um plano de saída para os trabalhadores envolvidos, com duração de 12 meses.

A comissão de negociação da Federação LiVRE na V.tal composta pelos Sinttels do AM, CE, ES, PE, RJ, RN e RO,  reuniu-se com a diretoria da V.tal para tratar do processo de demissão dos/as trabalhadores/as na reestruturação da empresa e a redução de postos de trabalho.

Mesmo com a posição contrária da Federação LiVRE e seus sindicatos a qualquer plano que represente corte de pessoal, é necessário discutir e negociar fórmulas alternativas para diminuir o problema e ter algum tipo de reconhecimento aos trabalhadores que vierem a ser demitidos por conta de mais uma mudança organizacional.

Como sempre tem ocorrido, reestruturação rima com demissão, pois no sistema capitalista o que vigora é o lucro e ele tem que vir rápido. E isto não é diferente na V.tal.

Garantir benefícios aos/às trabalhadores/as

Mesmo a contragosto, a Federação LiVRE negociou com a diretoria da V.tal um plano de saída com algumas vantagens para os demitidos nesta reestruturação. O acordo tem duração de 12 meses.

Este plano é simples, porém importante, já que supera os limites da legislação trabalhista

Quem for dispensado, além de todas as verbas rescisórias, ainda receberá:
1)  15% do salário nominal por ano trabalhado (limitado a 6 salários);
2) E poderá usar por 6 meses de plano de saúde, seguro de vida e auxílio-medicamento.

Um banco de investimento no controle de uma empresa de rede neutra. O que está dando errado?

A máxima do mercado é ter lucro o mais rápido possível. E o BTG pactual sabe como fazer isso, pois controla quase 20 empresas de diversos setores no Brasil. 

Mas, ao que parece não está sendo assim na V.tal, empresa do setor de telecomunicações, que atua no segmento B2B de infraestrutura de redes, incluindo o modelo de rede neutra e atacado de fibra ótica, segundo o Wikipédia.

A V.tal era uma empresa da Operadora Oi, criada a partir da separação dos ativos de fibra ótica. Já nessa mudança, 800 trabalhadores foram demitidos. Em maio de 2022, a Oi obteve do CADE autorização para vendê-la. O BTG Pactual e comprou 52% da V.tal e, a partir dai, passou a controlar a companhia.  

Com menos de dois anos, a V.tal entra num processo de reesturação organizacional com mais demissões de “colaboradores”.

Segundo dados sobre o banco no Wikipédia,  “em junho de 2023, o BTG Pactual fez a maior emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAS) da história do mercado brasileiro, no valor de R$ 3,5 bilhões. No mesmo ano, o banco lançou conta em dólar e conta de investimento no exterior, uma plataforma internacional integrada aos apps Banking e Investimentos, com a possibilidade de investir nas bolsas dos Estados Unidos. Até o terceiro trimestre do ano, os ativos sob Administração (do banco) atingiram o marco de R$1,5 trilhão, com 25% de crescimento ao ano.”

Leia mais sobre a performance do BTG  e pense se existe uma razão, mínima que seja, para demitir trabalhadores.

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Você, trabalhador e trabalhadora no setor de Telecom sabe que o SINTTEL-ES sempre estará ao seu lado, portanto SINDICALIZE-SE. A contribuição é de 1% do salário base ao mês e certamente define o comportamento das empresas com os/as trabalhadores/as. Quanto mais sindicalizados ao SINTTEL-ES maior a chance de conquistas. O SINDICATO É SUA GARANTIA.

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