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Intransigência e arrogância da GVT instalou o conflito e pode levar à greve nacional

18/12/2013 - 8h47 - Sinttel-ES - Tania Trento
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O resultado das assembleias de apreciação do Acordo Coletivo proposto pela GVT foi de reprovação. Apesar de em alguns estados os trabalhadores terem aceitado o Acordo, a maioria no Brasil todo recusou. Por isso a Fenattel e os Sindicatos não podem assinar o ACT proposto pela empresa.

GVT pressiona sindicatos

Apesar de a GVT estar pressionando e ameaçando alguns sindicatos para que se assine os Acordos onde houve aceitação, lembramos que a negociação não é estadual. A base de cada sindicato sim. Mas a empresa não mantém RH locais para negociar. A pauta é nacional e única. A Comissão de Negociação dos trabalhadores não tem um representante de cada estado. As atas provam isso e todos os anos o processo é concluído com somatória de votos e de sindicatos.

Nada mudou. Em anos anteriores no Paraná, que tem a maior base, a GVT acabou impondo suas regras, mas a maioria votava pela aprovação e não se questionou a vontade da maioria.

Assembleias rejeitaram o ACT

Este ano, a empresa foi avisada inúmeras vezes que seria diferente. Após as assembleias que rejeitaram a proposta patronal, a Comissão de Negociação dos trabalhadores tentou, por diversas formas e meios, que a empresa voltasse a negociar, melhorando a proposta. Mas os representantes patronais nem se dignaram a atender o telefone. Depois quiseram impor qual seria a pauta de uma eventual reunião.

Empresa preferiu o impasse

Diante de tudo isso, os Sindicatos e Federação decidiram que não mais haverá continuidade da negociação se a GVT mantiver sua representante à frente das conversas. Nem os Sindicatos e nem a Federação voltarão a conversar com essa senhora, que foi a única responsável pela situação ter chegado ao ponto que chegou.

Ela enviou cartas aos sindicatos, ameaçando e pressionando para a assintura dos acordos. Por isso, ela não será recebida em qualquer reunião, por deliberação da gestão da Fenattel.

Desrespeito geral

A GVT no Brasil rasga a lei, rouba e lesa seus empregados, ilude a todos e é a operadora que mais cresceu à custa da retirada de direitos sociais dos trabalhadores. Basta ver abaixo as pendências no ACT:

• Pisos salariais de operadora não podem ser menores que as terceirizadas e do mercado.

• PIV honesto e isonômico a todos empregados.

• Fim do chamado plano esperto.

• Fim da proporcionalidade salarial.

• Reajustar os valores de aluguel de veículos (abuso do poder econômico).

• Pagamento de vale-refeição por 90 dias para quem estiver em licença médica.

• Reajuste do VA/VR acima do reajuste salarial por causa da defasagem do poder de compra deles.

• Pagamento de vale-refeição para os acidentados pelo tempo que durar o afastamento.

• Licença Maternidade de 6 meses.

• Cesta básica para todos.

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